quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Do grego, stratègós (parte 1 de 2)

Depois de um briefing bem edificado pelo responsável pelo processo de Atendimento, com informações relevantes sobre o cliente, seu produto/serviço, seu mercado, seus objetivos e outras tantas informações deveras relevantes, chegou a hora de espalhar essas informações na mesa junto com um caminhão de outras informações, reunir a equipe, debruçar sobre elas e passar a procurar caminhos para se atingir o sucesso do projeto. Costuma-se chamar este processo de Estratégia de Presença.

A Estratégia de Presença faz parte da fase de planejamento do projeto. É definitivamente um diferencial de um projeto profissional. Montar algum site bacaninha, qualquer um pode fazer. Site com estratégia de presença bem estuda e planejada? Então começamos a falar de comunicação profissional no ambiente web.

Não adianta pensar que com o conteúdo do briefing já haverá rios de informações para se desenvolver a estratégia de presença. A arrancada desse processo requer muita, muita pesquisa. Buscas na internet, livros, relatórios de órgãos públicos, artigos acadêmicos, pesquisas com o público-alvo, opinião do senso comum, lista telefônica, manual do DVD, bula de remédio e mais quaisquers materiais disponíveis relacionados ao tema do projeto.

De fato, é muita coisa. Por isso essa 1ª parte do post relacionado a este processo fala apenas sobre a filtragem e conversão dos dados disponíveis em informação pertinente para o desenvolvimento da estratégia.

É indispensável saber quais são os planos da empresa na web e se de fato ela tem condições estruturais para se atingir os objetivos propostos.

Geralmente, começa-se situando o cliente no micro e macroambientes. Resumidamente, entender desde o processo de linha de produção/prestação de serviço até as principais ações dos seus maiores concorrentes no mercado em questão. Quanto mais você conhecer seu campo, menores são as chances de errar e maior é a chance de executar uma ação com criatividade e destreza. O tempo da equipe é algo deveras valioso para ser utilizado para re-trabalho de uma estratégia mal-desenvolvida.

Depois pode-se partir para uma Análise SWOT, que significa análise de: Forças e Fraquezas, Oportunidas e Ameaças. O gráfico da imagem ao lado mostra melhor como funciona essas variáveis em relação aos ambientes, clique para ampliá-lo. Essa análise melhorará a visão sobre o cliente e seu respectivo mercado.

Então analisa-se o público-alvo. Quem é o público-alvo? Não basta saber faixa de idade e classe social. Estamos falando de usuário de internet, ou potencial usuário. Temos que saber hábitos num emaranhado de tantos 'o-ques', 'porques', 'quandos' e 'comos'. Temos que saber achá-lo para trazê-lo ao nosso cliente são, salvo, alegre e 'sensibilizado com a causa'.

Deve-se saber o quanto poderá ser investido no projeto. Não adianta fazer um projeto caro para um cliente que destinou pouca verba, nem um projeto raso para um cliente que priorizou suas verbas para o investimento em web. Mas nesse caso, há clientes que merecem dois puxões de orelhas por não definirem verba para o investimento web com antecedência.

Precisa-se conhecer o leque de possibilidades de divulgação online, sua penetração no público-alvo e seus respectivos custos. Deixar para pensar nesses veículos posteriormente pode ser tarde.

Da 1ª parte, acredito que já seja o suficiente. A 2ª parte trata do entrelace destas informações gerando caminhos pertinentes e estratégias efetivas e eficazes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Há algum tempo atrás havia um "recém formado" no ensino médio, com uma mochila na mão, a inscrição do vestibular na outra, e um sonho pleno de ser um publicitário. Eis então que surge uma meta e um objetivo, sem muita estratégia mas com grande desejo.
Desejo este que por deveras pertinente, e da pertinência surgiu o sucesso.
Mourão parabéns pelo Blog!
Do seu deveras pertinente amigo (que acompanha sua história).
Tiago Alves